Jornalista torna-se "mestre" e reforça ensino no país |
Benguela, 16/12 – O jornalista da Televisão Pública de Angola (TPA), em Benguela, Joaquim Domingos Freitas, obteve quarta-feira, nesta cidade, o grau académico de Mestre, depois de ter defendido com êxito a sua tese em Didáctica do Ensino Superior na Universidade Regional Katyavala Bwila (URKB).
No auditório principal da reitoria daquela instituição universitária, Joaquim Freitas, obteve da parte do júri, presidido pelo vice-reitor para a área Cientifica da URKB, Afonso Dala, uma classificação de “muito bom” pela defesa da tese “Telejornalismo Educativo e Ensino da História Local de Benguela”.
Em declarações à Angop, Joaquim Freitas destacou que o trabalho ora defendido alerta a sociedade para a importância de se unirem sinergias e trabalhar cada vez mais no sentido de reverter a actual crise de valores éticos morais que se regista no seio da juventude.
Segundo o mestre em Didáctica do Ensino Superior, já não há dúvidas de que essa crise de valores morais tende a se alastrar entre os jovens, motivo pelo qual se torna necessária a tomada de medidas educativas para combater eficazmente o fenómeno.
Adiantou ser essa razão por que escolheu a educação e o jornalismo, dada à grande influência sobre a conduta dos cidadãos e cujo casamento permite trabalhar para que ultrapasse tal crise, focalizando, sobretudo, a consciência histórica e a identidade cultural e nacional.
“Sabemos que um dos parâmetros da formação da consciência histórica e da identidade nacional é exactamente a história”, salientou, notando que ao conhecer a história que o envolve, o cidadão terá uma maior consciência sobre os problemas e os diferentes aspectos que movem a dinâmica social.
Também acrescentou que a sua dissertação de mestrado apela para que se privilegiem as realidades histórico-locais numa conformação à realidade histórica nacional, a qual deve ser compreendida como um produto da primeira componente.
Os meios de Comunicação Social desempenham, como explica a fonte, uma inegável importância, de maneira que o cidadão movido pela história do local em que vive possa procurar cultivar a consciência histórica e a identidade nacional.
Manifestou-se regozijado com a classificação atribuída pelo júri, posto que o seu trabalho busca contribuir para o resgate dos valores morais e cívicos na sociedade, com vista ao fortalecimento da identidade nacional,
“O trabalho apela para esse propósito e é para mim um grande jubilo trazer alguns contributos concretos, que se for adoptados ou implementados podem ajudar a que se crie nos cidadãos uma consciência histórica salutar e se fortaleça a identidade para a afirmação da cidadania”, referiu.
Assistiram à cerimónia, para além do reitor da Universidade Regional Katyavala Bwila, Paulo de Carvalho, professores, discentes, entidades governamentais, políticas, religiosas, jornalistas, músicos, entre outros convidados.
Com ANGOP*
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