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domingo, 10 de abril de 2011

Mais de mil mulheres dão à luz filhos na maternidade de Benguela

Benguela, 31/Abr – Pelo menos mil e cento e treze mulheres, dos 13 aos 42 anos, deram à luz filhos na Maternidade do Hospital Geral de Benguela de Janeiro a Março deste ano, informou a enfermeira-chefe daquela unidade sanitária, Rosa Cardoso.

A responsável avançou essa informação após uma palestra sobre “Mortalidade materna neo-natal”, inserida na visita à maternidade da directora provincial da Família e Promoção da Mulher, Maria Idalina Carlos, no âmbito do encerramento da jornada Março Mulher em Benguela.

Sem adiantar os dados comparativos ao igual período anterior, a fonte acrescentou que 691 foram partos normais sem intervenção cirúrgica para a expulsão do bebé e outros 422 ocorreram por cesariana para diminuir consideravelmente a mortalidade das mães e dos bebés.

Disse que seis pacientes foram submetidas ao tratamento cirúrgico por meio da histerectomia, devido à rotura uterina, que constitui uma das complicações obstétricas mais temidas da gravidez, podendo acarretar risco de morte tanto para o feto, quanto para a gestante.

Explicou que foram registados outros casos importantes de hemorragia, como placenta prévia (27), hematoma retroplacentária (26), hemorragia pós-parto (20) e gravidez ectópica (18).

Revelando que 20 parturientes morreram nesse trimestre, a enfermeira-chefe da Maternidade de Benguela notou que durante esse período houve 1383 nados vivos e 160 mortos.

Segundo ela, a malária com 55 casos e as doenças respiratórias agudas com 11 foram, entre outras, as principais causas que levaram ao internamento de gestantes na referida unidade hospitalar.

A Maternidade do Hospital Geral de Benguela conta com 49 enfermeiros nas áreas de gineobstetrícia, neonatologia e clínica geral, bem como dois médicos angolanos, igual número de russos e um cubano.


Club de Imprensa de Benguela homenageia mulheres jornalistas


Jornalistas distinguidas pelo CIB 

Benguela, 01/Abril – A direcção do Club de Imprensa de Benguela (CIB) realizou quinta-feira, 1,no auditório da Emissora Provincial da Rádio Nacional de Angola, um acto de homenagem a 15 mulheres jornalistas de diversos órgãos de Comunicação Social, como forma de valorizar o seu empenho no desenvolvimento local e na preservação da paz.

A homenagem as profissionais da ANGOP, TPA, Rádio Benguela e Emissora do Lobito, às quais foram atribuídos certificados de mérito e brindes, foi presenciado pelo bispo emérito da Diocese de Benguela, dom Óscar Braga, administrador municipal, Manuel Lucombo, para além do presidente do CIB, Eugénio Ferreira.

Entretanto, ao intervir no acto, a directora provincial da Família e Promoção da Mulher em Benguela, Maria Idalina Carlos, considerou o acto de importante, a julgar pelo contributo que as mulheres jornalistas emprestam para o desenvolvimento da sociedade angolana.

Qualificou ser digna a homenagem às mulheres jornalistas que ao longo da sua carreira profissional têm pautado por um desempenho exemplar, associada à capacidade intelectual, competência, brio e espírito de missão.

Para a directora Maria Idalina Carlos, essa cerimónia valoriza não só o importante papel dos médias mas demonstra que as mulheres desempenham um papel determinante na sociedade.

“Costuma a dizer-se que ao lado de um grande homem está sempre uma grande mulher”, enfatizou, defendendo que se continue a trabalhar na massificação de todas as questores relativas ao género para o estabelecimento de acções que garantam o respeito aos direitos das mulheres.

Por sua vez, o vice-governador provincial de Benguela para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, António Henrique Calengue, diz-se satisfeito com a iniciativa do CIB em homenagear mulheres jornalistas, sugerindo que actividades do género deveriam ocorrer não só em Março como em outros momentos do ano.

O governante afirmou que essa cerimónia de homenagem deixa claro que as jornalistas merecem toda a atenção especial da parte da sociedade.

António Calengue falou ainda da mulher como pedra basilar para a construção da paz e como interveniente e com responsabilidade acrescida na educação e na formação da personalidade dos filhos.

“Ao longo dos séculos as mulheres em Angola têm sido um bom exemplo de coragem e camaradagem ao lado dos esposos, representando de quando em vez o papel de verdadeiros pilares do lar”, frisou.

Aproveitou também para salientar a responsabilidade das mulheres jornalistas em relação à educação, por meio dos meios de Comunicação Social, para que os cidadãos cultivem todos os dias o espírito de paz, que contribua na formação do novo homem angolano