Mensagens populares

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Catumbela ganha nova cerâmica que produzirá 400.000 tijolos dia



Kangamba aposta na produção de tijolo na Catumbela 
Benguela, 22/10  – A comuna da Catumbela, localizada no município do Lobito, província de Benguela, vai a breve trecho ganhar uma nova cerâmica com capacidade de produzir 400 mil tijolos por dia, num investimento privado de 35 milhões de dólares norte-americanos a cargo das Organizações Kabuscorp do Palanca.

A informação foi avançada à imprensa nesta quinta-feira, no município do Lobito, pelo presidente das Organizações Kabuscorp do Palanca, Bento Kangamba, acrescentando que a verba também inclui uma unidade hoteleira que está a ser construída naquela localidade entre os municípios do Lobito e de Benguela.

Bento Kangamba disse que a cerimónia de lançamento da primeira pedra para o início das obras destinadas à fábrica acontece nos próximos dias, com a presença de diversas personalidades.

Adiantou que na cidade do Luena, capital provincial do Moxico, também vai ser edificada uma unidade fabril dedicada a feitura de tijolos para atender às necessidades do sector da construção civil.

Deu a conhecer que estes projectos foram concebidos com a pretensão de se emprestar um contributo ao processo de desenvolvimento socioeconómico do país, que se encontra numa etapa de reconstrução e construção de infra-estruturas indispensáveis ao bem-estar da população.

Asseverou que à semelhança dos empresários estrangeiros que investem em Angola, os “filhos da terra” também devem se preocupar em fazer alguma coisa útil e que ajude a acelerar o progresso que se pretende.

Além disso, a comuna da Catumbela, um dos principais pólos industrias da província de Benguela, conta com a cerâmica do Grupo Porto Belo, que em finais do ano de 2008 aumentou a sua capacidade de produção para 600 mil tijolos por mês, contra os 500 mil desde que há cinco anos iniciou a sua actividade, com o objectivo de atender cada vez mais a procura pelo produto no mercado local e não só face à reconstrução do país. 

O preço de um tijolo na cerâmica Porto Belo, que também se dedica ao fabrico de telhas, mosaicos, varia de 60 a 69 kwanzas mediante o tipo e o tamanho. 

Actualmente, além da província de Benguela, o Huambo, o Bié e o Kwanza Sul constituem o principal mercado de escoamento de tijolos produzidos pela unidade fabril, que conta com pelo menos 100 trabalhadores efectivos e colaboradores.

Kangamba subsidia combustível de táxis para desencorajar subida do preço


Empresário da Juventude, Bento Kangamba
Benguela, 21/10 – Pelo menos cento e 57 taxistas, dos mil e 500 previstos, receberam esta quinta-feira, no município do Lobito, da parte do presidente das Organizações Kabuscorp do Palanca, o empresário Bento dos Santos Kangamba, quatrocentos dólares norte-americanos, cada, para os apoiar na aquisição de combustível, com vista à manutenção do preço de 100 kwanzas na corrida Benguela-Lobito, Benguela-Baía Farta e vice-versa, além da tarifa de 50 de e para os bairros.

Intervindo no acto de entrega da verba aos taxistas, presenciado pelo secretário da comissão instaladora da Associação dos Taxistas do Lobito, Ernesto António, o empresário Bento Kangamba assegurou que sensibilizou os taxistas a manterem os preços que vêm praticando nos últimos anos, enquanto decorrerem as negociações sobre a proposta da subida da tarifa para as rotas aludidas entre a sua representação e a comissão para esse efeito criada.

Fez saber que foi convidado pelos taxistas a fim de mediar o seu impasse com a Polícia Económica, que os impediu de aumentar o preço para 150 Kwanzas contra os actuais 100 nas rotas entre os três municípios do Litoral desta região, e 100 face aos 50 que cobram de e para os bairros periféricos, tendo aqueles ameaçado paralisar os veículos.

O responsável disse que interveio como defensor do povo, pois se o comboio dos Caminhos-de-ferro de Benguela (CBF) não circula há cerca de três anos na rota Benguela-Lobito e vice-versa, era pertinente evitar-se a paralisação dos táxis a fim de que os trabalhadores e outros cidadãos se desloquem sem transtornos às localidades citadas para desenvolver as suas actividades diárias.

Acrescentou que a oferta visou consciencializar os operadores das viaturas “azul e branco” para parar as manifestações ilegais, pois devem preocupar-se sobretudo com a criação da sua associação nos próximos dias, visando à unidade, à coesão e à organização e à legitimidade para encontrar junto ao Governo da província de Benguela uma solução adequada sobre a tarifa.

“Para pararmos a greve dos taxistas, demos a cada um 400 dólares no sentido de que comprem gasolina ou gasóleo para abastecer as suas viaturas, trabalhem esses dias até que as autoridades competentes da província de Benguela e não só respondam à proposta da subida de preço por eles apresentada”, disse.

Enfatizando conhecer bem a realidade do país, razão pela qual tem se dedicado à causa da juventude angolana, o empresário Bento Kangamba sublinhou que intercedeu especialmente a favor da população, moralizando os taxistas de maneira a repor a circulação dos táxis nas rotas em referência.

O presidente das Organizações Kabuscorp do Palanca assegurou, na ocasião, ser portador de uma mensagem dos taxistas para as autoridades governamentais locais e a nível Central, cujo teor está relacionado com a necessidade de se buscar cada vez mais soluções indispensáveis ao bem-estar do povo.

Igualmente desencorajou os jovens que manuseiam os automóveis orientados para o serviço de táxi, para não se aproveitarem de qualquer situação que ocorra para criar distúrbios nas ruas ou especular preços sob pena de sofrerem medidas punitivas da parte da Polícia Nacional.




Taxistas mantêm preço enquanto se negoceia aumento da tarifa em Benguela


Benguela, 21/10  – O secretário da comissão instaladora da Associação dos Taxistas do município do Lobito, província de Benguela, Ernesto António, prometeu esta quinta-feira, que o preço de 100 kwanzas praticado na rota Benguela-Lobito, Benguela-Baía Farta e vice-versa vai continuar, enquanto se negocia com as autoridades competentes uma nova proposta apresentada na sequência da subida da tarifa do combustível no país.

Segundo o responsável, que falava à imprensa, o comportamento dos taxistas veio ao encontro da mensagem de encorajamento do empresário Bento Kangamba, que ajudou 157, dos 1.500 previstos proprietários de viaturas que prestam este serviço, com 400 dólares, cada um, para comprar combustível e continuar a circulação sem especular o preço.

Manifestou-se satisfeito com a atitude do empresário Bento Kangamba, tendo dito que o preço de 50 kwanzas de e para os bairros das localidades referidas também não sofrerá alteração, na medida em que os taxistas devem aguardar pelos resultados da negociação aberta em função da nova tabela, que propõe uma tarifa de 150 para as rotas entre aqueles municípios e 100 para a periferia.

Afirmou que com a verba recebida, os taxistas vão adquirir combustível para abastecer as suas viaturas durante mais de um mês, “sem precisar de recorrer ao aumento do preço uma vez que está em curso o processo de negociação entre a comissão instaladora da associação e os demais sectores intervenientes nesta matéria”.

Agradecendo e esperando que exemplos semelhantes como do empresário Bento Kangamba se repitam, o interlocutor salientou que neste momento todos os taxistas estão incentivados a reiniciarem a actividade com lealdade diante do povo.

Espera que haja um acordo sobre a nova tabela de preços entre a associação e as autoridades competentes para se contornar toda a situação que coloque em risco a actividade de transportes de passageiros das e para as localidades de Benguela, Lobito e Baía Farta.

Além dos 157 taxistas que já receberam o valor financeiro, prosseguiu, outros também vão se beneficiar, à medida que forem registando outros taxistas mediante apresentação de documentos comprovativos sobre o exercício da actividade.

Por outro lado, disse estar em carteira para o próximo ano a criação da associação municipal dos taxistas do Lobito para se imprimir mais organização e rigor na discussão de questões de interesse da classe.

“Há necessidade de subida dos preços dos táxis para compensar os mais de três mil Kwanzas que são empregues diariamente na aquisição seja da gasolina, seja do gasóleo, mas isso só deve ocorrer quando a proposta for aprovada”, atestou.

Por sua vez, Matias augusto e Daniel Dunga, que operam na rota Lobito-Benguela, há 12 anos, consideram de valioso o gesto do empresário da Juventude, porque veio moralizar os taxistas que se encontram desmotivados e na iminência de aumentar o preço da corrida, situação já ultrapassada devido à intervenção de Bento Kangamba.

Exortam todos os taxistas para que sigam esta orientação e desenvolvam a actividade sem adulterar a actual tabela de preços, até porque com os 400 dólares auferidos vão poder pagar o combustível até à aprovação da proposta por parte da comissão multissectorial que trabalha neste dossier.


Presidente do Kabuscorp intervém para solucionar impasse por aumento da tarifa de táxi em Benguela





Solidário com o povo, Kangamba ajuda taxistas 
Benguela, 20 Out – O presidente das Organizações Kabuscorp do Palanca, o empresário angolano Bento dos Santos Kangamba, resolveu esta quarta-feira, no município do Lobito, intervir no impasse entre os taxistas e a Polícia Económica na província de Benguela, como resultado do aumento desde terça-feira do preço de táxi de 100 para 150 na rota Lobito-Benguela e de 50 para 100 de e para os bairros em ambas as cidades.

Segundo o empresário desportivo, que falava num encontro com jornalistas, depois de já ter se reunido com os automobilistas, uma vez que os taxistas justificam a sua atitude repentina devido à subida do preço dos combustíveis no país, cada taxista, dos 1500 que operam nos referidos eixos rodoviários, vai receber nesta quinta-feira 400 dólares norte-americanos para custear as despesas da gasolina e do gasóleo durante mais de um mês.

De acordo com ele, a intervenção das Organizações Kabuscorpo do Palanca tem como principal objectivo ultrapassar esta situação, que terça-feira já criou prejuízos a centenas de trabalhadores do sector público e privado, daí que a expectativa seja de que todos os taxistas recebam a verba, retomem o trabalho e a crise termine.

Em meio a todo este impasse, Bento dos Santos Kangamba esclareceu que esta intervenção se destina exclusivamente a evitar um eventual caos que geraria a paralisação dos táxis, por isso com esse dinheiro os taxistas poderão comprar combustível para assegurar a circulação dos seus automóveis por mais de um mês.

“Interviemos como uma possibilidade a fim de que a circulação de táxis seja retomada a cem porcento e sem embaraços para se proteger os trabalhadores que para ir ao Lobito ou a Benguela dependem desses serviços”, sublinhou, considerando que está a cumprir apenas um dever moral e cívico, enquanto defensor da causa da juventude, transmitindo-a valores, auto-estima e força para viver e vencer as dificuldades materiais.

“Pretendemos prevenir quaisquer transtornos através dessa nossa intervenção, pois há trabalhadores e outros cidadãos que todos os dias apanham táxis”, acentuou, enfatizando que esta acção também concorre para a promoção da igualdade entre utentes de viaturas e aqueles sem estes meios.

A seu ver, a eventual paralisação dos táxis seria difícil para as crianças, jovens, adultos e idosos que sem esses meios vêem constrangimentos para se deslocar de um lado para o outro em ambas as cidades, isto porque o comboio dos Caminhos-de-ferro de Benguela deixou de circular na via-férrea Benguela-Lobito há cerca de três anos.

Avançou que recebeu o convite de jovens taxistas para mediar o impasse, acrescentando que o primeiro passo para a resolução do problema foi tomar consciência da sua dimensão e agir em defesa da população, através da subvenção do combustível no seio dos operadores de táxis que trabalham na principal via de ligação entre Lobito e Benguela, assim como nos bairros adjacentes a essas localidades.

Aproveitou ainda a oportunidade para alertar os taxistas sobre a importância de se organizarem em associação a fim de discutirem com as autoridades os problemas por que passam, visando a busca de consensos face às exigências actuais.

Quarta-feira, a maioria dos taxistas que operam no eixo Lobito-Benguela e na periferia das duas cidades iniciou manifestações e trava um braço-de-ferro com a Direcção Provincial de Inspecção e Investigação das Actividades Económicas, vulgo Polícia Económica, que os impediu de subir o preço da corrida de táxi.

Apesar de encontros já realizados entre a Polícia Económica, a Direcção Provincial dos Transportes e taxistas para se inverter o quadro, tal impasse perdura porque os proprietários das viaturas “azul e branco” desacataram o apelo da polícia, justificando a sua atitude em consequência da subida do preço dos combustíveis no país.